quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gestão Estratégica de Pessoas e o Alcance dos Objetivos

As pessoas que participam do processo de gestão estratégica de uma Organização, devem ser
consultadas sobre as mudanças que poderiam ser promovidas, essas pessoas são consideradas
o coração da organização. São elas que conhecem realmente os problemas que começam na parte
operacional de uma empresa. Por outro lado, além de terem cérebro e coração, as pessoas têm
sentimento, o que tem de ser muito respeitado, pois só serão alcançados objetivos estratégicos
através de uma ponte que una as metas da organização com os objetivos pessoais de cada uma das
pessoas envolvidas no processo. Na implantação de ações estratégicas, é importante levar as pessoas
a colaborarem com esse processo (pois do contrário elas resistirão) e procurar também perceber o
impacto que essa mudança ocasionará na vida de cada uma delas, citando exemplos a respeito.
“Na era da informação, as organizações viverão ou morrerão, dependendo das habilidades
que tiverem para processar dados, transformá-los em informações, distribuí-las adequadamente
e usá-las com rapidez para tomar decisões hoje e mudá-las amanhã, quando
chegarem novas informações”, segundo Fernando Bartolomé.
A correta leitura e interpretação dos dados disponíveis é fundamental no cenário de hoje que é
altamente dinâmico, requerendo uma flexibilidade permanente para que possa ser acompanhado.
Um dos grandes problemas das empresas, são as falhas na comunicação da estratégia. A pirâmide
que sempre existe numa organização, não permite o melhor acompanhamento do processo.
Quebrar o iceberg da ignorância organizacional, outro problema que existe na empresa, é também
fundamental, comentando alguns elementos necessários para transformar as estratégias em ações,
devendo tratar o primeiro deles do entendimento da cultura organizacional.
Alguns conflitos de origem substancial, ligados ao trabalho, mais os emocionais podem ocorrer
nesse processo e o gap acontece entre a estratégia planejada e a implementada, em razão da
ausência de um diagnóstico sobre as possíveis barreiras para essa implementação, tais como
desmotivação: pouca capacidade na liderança de entender o processo e comunicação truncada
entre gestores e seus colaboradores. Um exemplo foi a Universidade Del Mar, no Chile, que passou
por esses problemas, felizmente, os superando, o que contribuiu muito para a colocação surpreendente
da Universidade no mercado.
A importância de ser dada maior atenção ao coração e à emoção, não só à mente, é o que faz
realmente a diferença na gestão estratégica de pessoas.

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